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BAIRRO BOÊMIO por Gazeta do Povo

Principal reduto noturno de Curitiba, o São Francisco a cada dia ganha novas opções de bares, que atraem os mais diferentes públicos. Com perfis diversificados, estabelecimentos não concorrem entre si


Antonio More/ Gazeta do Povo /



É noite de sexta-feira e as perguntas de sempre pairam no ar: “Há algo legal para fazer?”, “Aonde ir?”. A resposta, ou me lhor, o destino, acaba sendo sempre o mesmo para muita gente: o bairro São Francisco, mais especificamente as ruas Trajano Reis, Inácio Lustosa, Duque de Caxias e Paula Gomes.
Basta fazer esse trajeto em uma sexta-feira à noite para ficar perdido diante da variedade de opções. Uma cerveja no Torto, um sanduíche no Old’s ou no Chinasky, um show de jazz no Blues Velvet, uma balada indie no Wonka, uma festa de soul no On Lounge Café, uma festa regada à black music no Kubrick, uma partida de fliperama no Lado B, ou apenas um bate-papo no Kitinete. Mesmo com uma escolha diferente a cada dia da semana, não é possível vencer a variedade da programação encontrada por lá.

Manifestação para salvar o São Francisco

Matéria pela Gazeta do Povo


Moradores, comerciantes e frequentadores se reuniram ontem à noite no bairro histórico de Curitiba para pedir mudanças urgentes ao local: insegurança é um dos maiores problemas.


Walter Alves/Gazeta do Povo / Grupo deixou rosas em pontos onde ocorreram homicídios neste ano no bairro



O bairro São Francisco anoiteceu diferente ontem. Moradores, comerciantes e frequentadores do lugar abraçaram simbolicamente o bairro de Curitiba, no quarteirão próximo à Rua Paula Gomes, em um manifesto pacífico. Todos querem chamar a atenção, mais uma vez, para os problemas do São Francisco: drogas, pichações, insegurança.
O ato coletivo faz parte do projeto “Todos São Francisco”, desenvolvido pela comunidade com apoio do programa Redes de Desenvolvimento Local, organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e pelo Serviço Social da Indústria. Além do abraço, os manifestantes caminharam pelas ruas e o percurso teve direito a cortejo com o grupo Maracatu e velas para iluminar os caminhos históricos. Na passagem, foram deixadas rosas em quatro pontos onde ocorreram homicídios neste ano.
A insegurança, segundo o presidente do conselho de segurança do Setor Histórico, Roberto Kaiser, ainda é o maior problema. Já para o proprietário de um dos bares da região, Arlindo Ventura, o São Francisco precisa mesmo é mudar a sua imagem perante o público. Ventura se engajou no projeto junto com outras 110 pessoas.
Para o próximo mês, os grupos envolvidos querem mostrar na prática como melhorar o bairro histórico: farão a arborização de algumas áreas, levarão para o lugar campanhas sobre a guarda consciente de animais e vão propor ações para o projeto “São Francisco Sem Crack”, para desenvolver um trabalho social com os usuá rios. Uma festa também selará o pacto de mudanças desejadas. “Todos sabemos que é importante preservar a história que o bairro tem”, afirma o agente de desenvolvimento local, Ticiano Miranda.